quarta-feira, 23 de março de 2011

Bombeiro salva cachorro com respiração boca-a-boca

Uma cadela foi ressuscitada com respiração boca-a-boca por um bombeiro após ser resgatada de um incêndio na cidade de Hull, em Yorshire, oeste da Grã-bretanha.

Os donos da vira-lata Sunny, Beryl e Ken Honeyball, estavam fora de casa quando um incêndio acidental atingiu a construção. A cachorra desmaiou intoxicada pela fumaça antes que os bombeiros pudessem resgatá-la. No entanto, os bombeiros revelaram que um dos oficiais, Mike Dunn, passou meia hora tentando reavivar o animal de estimação após o resgate.

"Entregaram-me o cachorro do lado de fora da casa. Ela não dava sinais de vida, respirava a cada dez segundos. Achei que tinha morrido por causa da fumaça". "Eu fiz respirações boca-a-boca e coloquei uma máscara de oxigênio nela por 30 minutos", disse Dunn.

Segundo a imprensa local, Dunn disse que nunca tinha ouvido falar do procedimento em animais, mas que decidiu tentar durante o salvamento.

Ele teria dito ainda que já é alvo de piadas dos colegas por causa da situação inusitada.

Quando Sunny, que tem oito anos, acordou, foi deixada sob o cuidado de vizinhos até que seus donos chegassem.

`Herói´

Depois do incêndio, o bombeiro pediu para ser informado sobre a saúde de Sunny. "Eu também amo cachorros, tenho um boxer de 8 anos. Estou aliviado porque ela sobreviveu", disse.

Beryl Honeyball, uma aposentada de 71 anos, disse que Mick Dunn é "um herói". "Deveriam ter dado a ele uma medalha pelo que fez", disse.

O casal Honeyball foi informado sobre o incêndio pelos vizinhos.
"Uma casa é só uma casa, mas não substituiríamos Sunny. Ela fez muita diferença em nossas vidas", disse a mulher.

Segundo os donos, a causa provável do incêndio foi um curto circuito na fiação elétrica da casa.

terça-feira, 22 de março de 2011

Rolling Stones - Shine A Light Deluxe Edition (2008)

Quando Jean-Luc Godard gravou seu Sympathy For the Devil, em 1968, os Rolling Stones não tinham nem dez anos de estrada. A presença do diretor francês em estúdio, registrando a gravação da música que deu título ao filme, era quase coincidência. A banda entrou nos planos de última hora, e Godard estava mais interessado em analisar a contracultura da época. Ninguém diria que aqueles ingleses de calça apertada teriam mais dez anos de vida útil no palco - muito menos eles.

Hoje, quarenta anos depois, os Stones ainda estão no topo da curva. Vovôs roqueiros, têm mais energia do que a soma dos músicos que bebem da sua herança. E conseguiram transformar uma banda de rock em empresa multinacional, com uma das marcas mais eficientes do globo, movimentando milhões de dólares a cada turnê.

O poder de Mick Jagger e companhia não é brincadeira. E é isso que parece ter fascinado Martin Scorsese, em mais uma de suas recentes incursões musicais. Em 2003, o cineasta produziu uma ótima série de documentários sobre as raízes do blues. Dois anos depois, conseguiu jogar um holofote sobre o recluso Bob Dylan em No Direction Home. E agora, fingindo que não era nada demais, resolveu captar o quarteto inglês no palco.

The Rolling Stones - Shine a Light seria só mais um ordinário registro de banda ao vivo, se os envolvidos não fossem quem são. Os Stones entram com a excelência musical e o joie de vivre de quem não tem mais nada a provar. E o cineasta soma com seu amor pelas canções da banda (que freqüentemente aparecem nas trilhas sonoras de seus filmes) e sua boa mão de documentarista, atento a pequenos detalhes - acredite, você nunca percebeu a importância dos dentes de Mick Jagger para a música.

O filme/show ganha muito por não ter sido gravado em grandes locações, onde a banda está acostumada a se apresentar. No final de 2006, em meio à mega turnê A Bigger Bang, Scorsese conseguiu marcar duas apresentações no elegante Beacon Theater, em Nova York. Ali dentro, a superprodução tomou conta, com 20 câmeras espalhadas pelo lugar. Até a platéia de fãs da primeira fila foi escolhida a dedo, cada um recebendo cachê de 75 dólares pela presença.

Mas tudo são detalhes, perto do repertório registrado. A escolha do setlist faz parte do momento cômico do filme. Jagger enrolou Scorsese até o último momento: o diretor só ficou sabendo quais músicas seriam tocadas quando a banda abria a introdução de "Jumpin' Jack Flash" (nesse ponto, já estava arrancando as sobrancelhas de nervoso). No final das contas, a lista deu preferência aos grandes clássicos dos Stones. As músicas mais recentes são de Tattoo You, álbum de 1981.

Os convidados especiais incluem Christina Aguilera, surpreendentemente boa em "Live With Me" (mesmo que Keith Richards tenha declarado depois que não sabe até hoje quem é aquela mulher que invadiu o palco), Jack White (feliz feito criança, em "Loving Cup") e Buddy Guy (ponto alto, com "Champagne & Reefer", de Muddy Waters). Richards é um espetáculo à parte no meio da apresentação, assumindo o vocal blueseiro e chapado de "You Got the Silver" e "Connection".

Claro que, por melhores que sejam a banda e as músicas, assistir a um show sentado no cinema tem um quê de chatice. Daí vem a esperteza de Scorsese, que incluiu imagens antigas da banda ao redor do mundo, a maior parte em entrevistas dos anos 60/70, para quebrar o ritmo e traçar um histórico curioso do fenômeno Rolling Stones.

Entre os riffs de Keith Richards e Ronnie Wood, um sorriso mal-humorado de Charlie Watts para a câmera e as requebradas de Mick Jagger, Shine a Light é um registro superior da velha carreira dos britânicos. E ajuda a provar que esses quatro não são os homens mais importantes do mundo à toa. Só olhar para Bill Clinton (o ex-homem quase mais importante), salivando ao lado deles nos bastidores, para se ter certeza. Sorte nossa que eles devem durar, pelo menos, mais uns dez anos.

Experimente o álbum com as músicas deste show. É uma excelente pedida!



Veja o trailer


Homem fiel não tem preço!

Acordei com uma baita ressaca e do lado da cama tinha um copo d'água e duas aspirinas.
Olhei em volta e vi minha roupa passada e pendurada.
O quarto estava em perfeita ordem.

Havia um bilhete de minha mulher:
Querido, deixei seu café pronto na cozinha. Fui ao supermercado.Beijos.

Desci e encontrei uma mesa cheia, café esperando por mim.
Perguntei à minha filha:
- O que aconteceu ontem?
- Bem, pai, você chegou às 3 da madrugada, completamente bêbado, vomitou no tapete da sala, quebrou móveis, urinou na cristaleira antes de chegar no quarto.
- E por que está tudo arrumado, café preparado, roupa passada, aspirinas para a ressaca e um bilhete amoroso da sua mãe?
- Bem, é que mamãe o arrastou até a cama e, quando ela estava tirando a sua calça, você gritou:

'NÃO FAÇA ISSO MOÇA, EU SOU CASADO!'

Ressaca: 70 reais.
Móveis destruídos: 1.200 reais.
Café da manhã: 20 reais.
Dizer a frase certa no momento certo: Não tem preço!

quinta-feira, 10 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mulheres de antenas; dez exemplos das experimentações femininas na música pop de hoje!


Foi-se o tempo em que o rock e pop eram um reduto machista; apesar de sempre protagonistas dos conteúdos das canções, as mulheres deixaram cada vez mais este lado para passar para o outro; dos inocentes “girls groups” dos anos 60, a encrenqueiras pioneiras como Dusty Springfield ou Janis Joplin ou as arquetípicas Billie Holiday e Nina Simone, elas conquistaram o espaço, muitas vezes e literalmente no grito, mas todo esse levante se consolidou a partir dos anos 90 e não parou mais; hoje é impossível conceber uma banda sem uma porção feminina, seja na instrumentação, no vocal ou na liderança.

Atualmente, parecem até muito mais antenadas que o sexo oposto, investindo nas mais diversas experimentações sonoras e estão longe de precisar de um só dia para comemorar; na música pop, todo dia é dia da mulher!

Do jazz ao pop experimental, confira dez lançamentos, onde a presença feminina se destaca:

Ham Sandwich é uma banda irlandesa da cidade de Kells, formada por Niamh Farrell nos vocais, Podge McNamee vocal e guitarra, Darcy guitarra e piano e Ollie Murphy na bateria; na ativa desde 2003, o Ham lançou seu disco de estreia, Carry the Meek, em 2008. Agora, divulga o badalado novo single, The Naturist, do segundo disco da banda: “White Fox”

Parenthetical Girls: fazendo um inusitado pop experimental, esta banda foi formada na cidade americana de Everett, Washington, no meio dos anos 2000; agora, baseada em Portland, fascina seus fãs ao unir influências dispares como Brian Eno (no começo de carreira), T. Rex, Dirty Projectors, Philip Glass, Xiu Xiu, e Phil Spector.

Julia Kent: atualmente em Nova Iorque, mas nascida no Canadá, esta cellista ficou famosa junto ao grupo “Rasputina”, que fazia um rock só com violoncelos, e depois, como integrante do “Antony and the Johnsons”. Em 2007, lançou seu primeiro disco solo, Delay. Agora, está de volta com o belo e original “Green and Grey”.

Earth Gir Helen Brown nascida em Vancouver, Canadá, cresceu na musical cidade americana de Athens, Georgia, e fez de sua tragédia pessoal (perder uma vista depois de um acidente na infância) uma busca pelo sentido musical da vida, tonando-se uma cantora nômade que une o folk e a psicodelia; sua primeira banda chamou, sintomaticamente, “One Eyed Tramps”. Afirma ter passado um longo tempo no Alaska com um xamã, e seus shows eram cheios de surpresas, como desmaios no meio do palco. Apesar disto tudo e de tantos factoides, sua música se mostra surpreendente e interessante, unindo country e folk alternativo, com sons dos anos 60, como “girls group” e R&B. Seu mais novo disco é o EP “Earth Girl Helen Brown - Story of an Earth Girl”.

The Lovely Eggs: uma dupla formada em Lancaster, Inglaterra, pelo casal Holly Ross e David Blackwell; Ross foi criadora, vocalista e guitarrista da banda feminina “Angelica Blackwell”; foi guitarrista da banda “3D Tanx”, que ganhou notoriedade no circuito “Cult”. O disco de estreia do duo foi “If You Were Fruit”, em 2009 e agora, vem o segundo: “Cob Dominos”.

Erin Ivey & The Finest Kind: morando em Austin, ela faz um jazz com acento pop e toques de country e folk, fugindo dos trejeitos da maioria das cantoras de jazz contemporâneo, que acabam exagerando nas firulas. Seu som é direto e objetivo e a sua banda de apoio, The Finest Kind, formada por Rolf Ordahl no Hammond B3, Ross Alexander no baixo e JJ Johnson na bateria, faz um show a parte; vale a pena conhecer seu novo disco: Broken Gold.

Adalita é um nome bem conhecido para quem curte o som indie australiano, pois ela foi um dos atrativos do grupo seminal “Magic Dirt”. Mas na sua estreia solo, ela mostra a amplitude de seus talentos como compositora, fazendo da introspecção uma forte aliada; de forma minimalista e crua, as dez canções de seu disco de estréia envolvem e fascinam.

Emilie Clepper, da novíssima geração folk, une suas influencias texanas e canadenses e se transforma em uma das maiores promessas do gênero; lança agora seu segundo trabalho, What You See, com a colaboração do multi instrumentista Joe Grass.

The Jane Austen Argument: também vindos da Austrália, mais precisamente de Melbourne, este duo, formado por Jennifer Kingwell e Tom Dickins faz um chamado “cabaret noir”, combinado baladas com um humor cínico; coisa fina! O registro de estreia é o EP “The Birthing Pyre”.

Sarah Lee Guthrie & Johnny Irion: Sarah Lee representa a terceira geração de músicos da nobre família Guthrie. Ela é filha caçula do renomado de cantor folk music, Arlo Guthrie, e neta do lendário Woody Guthrie. Sua estreia em disco foi em 2002. Em 1997, conheceu seu futuro marido Johnny Irion. Guthrie e Irion se casaram em 1999 e começaram a se apresentar juntos como Sarah Lee Guthrie & Johnny Irion.

Fonte: blog do Maia (http://blogdomaia.blog.uol.com.br/)

terça-feira, 8 de março de 2011

Jack Johnson - The September Sessions (2002)

Excelente trilha sonora do documentário de surf produzido por Jack Johnson.
A idéia inicial para a produção deste documentário surge quando o campeão mundial de surfe Kelly Slater pede ao músico Jack Johnson para filmá-lo em ação, tendo como coadjuvantes seus companheiros de praia.
O cenário para tal espetáculo é a costa das Ilhas de Sumatra, onde a tropa trabalha duro para poder propiciar ao espectador uma das mais excitantes expedições do gênero.
Mas o filme não se destaca apenas por suas ondas fantástica. A trilha sonora é excelente.
Uma mistura de surf music e acid jazz, muito bem arranjada... levemente introspectiva... clima tranquilo... para curtir em diversos momentos.