Para fazer jus à suntuosidade original do Cine Marabá - inaugurado em 1945, fechado por quase dois anos e com reabertura marcada para este sábado (30) -, os arquitetos Ruy Ohtake e Samuel Kruchin se debruçaram sobre um projeto de restauro que mesclasse os elementos históricos do espaço à tecnologia aplicada nas atuais salas ao redor do mundo. Assim renasce a primeira de uma possível série de salas da antiga Cinelândia --região do centro paulistano que comportava no passado uma sequência de importantes cinemas.

Para equacionar o conhecido problema de estacionamento na área, a PlayArte firmou um convênio com o serviço de valet do Bar Brahma, já que o grupo ainda espera aprovação da administração municipal para estabelecer o sistema em frente ao cinema.
A partir da sala original (que tinha 1.655 lugares) e do mezanino, surgiram cinco novas salas --respectivamente com 430, 122, 133, 161 e 176 poltronas. Foram removidas 12 camadas de tinta até se chegar às cores originais (bege no saguão, colunas e corredores e cor-de-rosa na sala 1).
A sala 1 também receberá programação 3D, além de 35 mm, e é a que mais se beneficiou com o restauro --ânforas, ornatos, pinturas e a boca de cena foram recuperadas e finalmente expostas ao público. O teto manteve seu formato original. Apenas a cor, que antes era cor-de-rosa, passou para preto, a fim de não prejudicar a qualidade das projeções.
As salas 2 e 3 têm um formato arredondado e representam de forma mais clara o redesenho proposto por Ruy Ohtake. As salas 4 e 5 ficam no mezanino (que pode receber mesas em um futuro próximo) e, conforme determinação do DPH (Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Paulo), o tamanho de suas portas foram mantidas e são maiores do que as dos cinemas usuais.
O saguão manteve seu antigo caráter, com exceção do painel da bombonière, cujas telas de plasma conferiram um ar de modernidade ao ambiente --embora também tenham servido para impedir parte da visão do hall. As quase 6.000 peças do piso de parquê existente na plateia foram retiradas e colocadas sobre o granito do saguão. Os letreiros na fachada do cinema também seguem o projeto original.
.
A sala 1 também receberá programação 3D, além de 35 mm, e é a que mais se beneficiou com o restauro --ânforas, ornatos, pinturas e a boca de cena foram recuperadas e finalmente expostas ao público. O teto manteve seu formato original. Apenas a cor, que antes era cor-de-rosa, passou para preto, a fim de não prejudicar a qualidade das projeções.
As salas 2 e 3 têm um formato arredondado e representam de forma mais clara o redesenho proposto por Ruy Ohtake. As salas 4 e 5 ficam no mezanino (que pode receber mesas em um futuro próximo) e, conforme determinação do DPH (Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Paulo), o tamanho de suas portas foram mantidas e são maiores do que as dos cinemas usuais.
O saguão manteve seu antigo caráter, com exceção do painel da bombonière, cujas telas de plasma conferiram um ar de modernidade ao ambiente --embora também tenham servido para impedir parte da visão do hall. As quase 6.000 peças do piso de parquê existente na plateia foram retiradas e colocadas sobre o granito do saguão. Os letreiros na fachada do cinema também seguem o projeto original.
.
Números:
- 1945 foi o ano de inauguração do Cine Marabá, que tinha 1.655 lugares;
- Foram removidas 12 camadas de tinta até se chegar às cores originais;
- As quase 6.000 peças do piso de parquê existente na plateia foram retiradas e colocadas sobre o granito do saguão;
- Mais de R$ 8 milhões foram gastos para a reabertura do espaço;
- 3 anos se passaram desde a entrega do projeto para avaliação da prefeitura até o final das obras, que duraram cerca de 11 meses.
- 1945 foi o ano de inauguração do Cine Marabá, que tinha 1.655 lugares;
- Foram removidas 12 camadas de tinta até se chegar às cores originais;
- As quase 6.000 peças do piso de parquê existente na plateia foram retiradas e colocadas sobre o granito do saguão;
- Mais de R$ 8 milhões foram gastos para a reabertura do espaço;
- 3 anos se passaram desde a entrega do projeto para avaliação da prefeitura até o final das obras, que duraram cerca de 11 meses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário