O vírus H1N1, causador da gripe suína, que causou cerca de 2.200 mortes em 177 países, tornou-se o vírus da gripe dominante no mundo, superando o da gripe sazonal (comum), anunciou nesta sexta-feira a OMS (Organização Mundial de Saúde).
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Nos diferentes lugares nos quais se propagou ficou "comprovado que o vírus pandêmico H1N1 se instalou rapidamente e se converteu na cepa de gripe dominante em grande parte do mundo", explicou a OMS em um comunicado.
Até agora, a organização considerava "provável" um domínio do H1N1 a partir do próximo inverno no hemisfério Norte. Segundo os dados publicados pela OMS nesta sexta-feira, a primeira pandemia do século 21 causou a morte de "pelo menos 2.185 pessoas" e 209.438 enfermos em mais de 177 países.
A OMS destaca a capacidade de propagação do vírus que terá uma segunda onda atingindo o hemisfério Norte, com a chegada de uma estação mais fria. Entre as boas notícias, nota que as redes de laboratórios que acompanham o vírus não constataram mutação para uma "forma mais virulenta ou mortal".
Além disso, assinala que "uma enorme maioria dos doentes vêm sendo contaminada por uma forma mais benigna da doença". A OMS previne que em relação à rapidez de propagação, um "grande número de pessoas em todos os países são suscetíveis de contrair" esta gripe, o que poderá ter consequências mais significativas que as observadas durante a primeira onda da doença, na primavera (Hemisfério Norte).
Um dos problemas antecipados pela organização é uma sobrecarga nos serviços de saúde, devido a casos graves. Entre estes últimos, uma proporção importante diz respeito a jovens e a pessoas com boa saúde, o que difere da gripe sazonal. A OMS destacou que em algumas cidades do Hemisfério Sul, 15% das pessoas hospitalizadas tiveram necessidade de receber cuidados intensivos.
Salvar a vida das pessoas gravemente atingidas "dependerá da grande qualidade dos serviços de cuidados intensivos" que serão confrontados a permanências mais longas e caras, explica a organização, lembrando que as pessoas que apresentam mais risco são aquelas com baixa imunidade. As mulheres grávidas estão no topo da lista, o mesmo acontecendo com os que apresentem riscos cardiovasculares, asma, diabete ou que sejam obesas.
Atualmente, a pandemia parece diminuir na maioria dos países do hemisfério Sul (Chile, Argentina, Nova Zelândia e Austrália), o que não é o caso em nações situadas em regiões tropicais (Ásia e América Central), onde a propagação permanece em "nível elevado". No hemisfério Norte, a propagação da gripe H1N1 "permanece globalmente fraca" com exceção do Japão.
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Até agora, a organização considerava "provável" um domínio do H1N1 a partir do próximo inverno no hemisfério Norte. Segundo os dados publicados pela OMS nesta sexta-feira, a primeira pandemia do século 21 causou a morte de "pelo menos 2.185 pessoas" e 209.438 enfermos em mais de 177 países.
A OMS destaca a capacidade de propagação do vírus que terá uma segunda onda atingindo o hemisfério Norte, com a chegada de uma estação mais fria. Entre as boas notícias, nota que as redes de laboratórios que acompanham o vírus não constataram mutação para uma "forma mais virulenta ou mortal".
Além disso, assinala que "uma enorme maioria dos doentes vêm sendo contaminada por uma forma mais benigna da doença". A OMS previne que em relação à rapidez de propagação, um "grande número de pessoas em todos os países são suscetíveis de contrair" esta gripe, o que poderá ter consequências mais significativas que as observadas durante a primeira onda da doença, na primavera (Hemisfério Norte).
Um dos problemas antecipados pela organização é uma sobrecarga nos serviços de saúde, devido a casos graves. Entre estes últimos, uma proporção importante diz respeito a jovens e a pessoas com boa saúde, o que difere da gripe sazonal. A OMS destacou que em algumas cidades do Hemisfério Sul, 15% das pessoas hospitalizadas tiveram necessidade de receber cuidados intensivos.
Salvar a vida das pessoas gravemente atingidas "dependerá da grande qualidade dos serviços de cuidados intensivos" que serão confrontados a permanências mais longas e caras, explica a organização, lembrando que as pessoas que apresentam mais risco são aquelas com baixa imunidade. As mulheres grávidas estão no topo da lista, o mesmo acontecendo com os que apresentem riscos cardiovasculares, asma, diabete ou que sejam obesas.
Atualmente, a pandemia parece diminuir na maioria dos países do hemisfério Sul (Chile, Argentina, Nova Zelândia e Austrália), o que não é o caso em nações situadas em regiões tropicais (Ásia e América Central), onde a propagação permanece em "nível elevado". No hemisfério Norte, a propagação da gripe H1N1 "permanece globalmente fraca" com exceção do Japão.
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