O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,9% no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro, para R$ 756,2 bilhões.
Segundo informou nesta sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em relação ao segundo trimestre de 2008, houve queda de 1,2%.
Com isso, o país pôs fim a um ciclo usualmente chamado de "recessão técnica" - caracterizada pela queda do PIB por dois trimestres seguidos. Não significa que a economia já tenha se recuperado da crise, mas sim que se encerrou um momento de retração.
Recessão ocorre quando a atividade econômica (produção, consumo, emprego) está em baixa. A crise econômica global está causando recessão em diversos países do mundo, inclusive nos ricos.
No primeiro trimestre deste ano, a economia brasileira havia caído 0,8%, logo após uma queda de 3,6% observada no quarto trimestre de 2008.
A notícia de que o Brasil saiu da recessão já era esperada pelo mercado, pois o governo já dava sinais de otimismo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na semana passada que o crescimento do PIB seria de 1,8% a 2% entre abril e junho e também afirmou que em julho e agosto o país deu um salto na atividade econômica motivado pela produção industrial, que voltou a expandir-se, e pelas medidas de incentivo ao consumo.
Segundo pesquisa com 25 economistas feita pela Reuters, a expectativa era que o PIB crescesse 1,6% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, mas mostrasse queda de 1,5% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
Componentes do PIB
No segundo trimestre, o consumo das famílias cresceu 2,1%, enquanto os gastos do governo caíram 0,1%. A formação bruta de capital fixo, ou investimento, permaneceu estável, sem variação. As exportações cresceram 14,1% e as importações subiram 1,5%.
Comparado com igual período de 2008, apenas o setor se serviços apresentou crescimento, de 2,4%. A indústria teve queda de 7,9% e a agropecuária registrou perda de 4,2%.
O consumo das famílias cresceu 3,2%, a 23ª expansão neste tipo de comparação. Segundo o IBGE, contribuiu para este resultado a alta de 3,3% no rendimento real dos salários no segundo trimestre de 2009. Ainda, as operações de crédito para pessoa física cresceram 20,3% no período.
O gasto do governo expandiu-se 2,2%, mas o investimento recuou 17%, a maior queda desde o início da série, em 1996. A redução é explicada pela redução na produção interna de máquinas e equipamentos.
As exportações caíram 11,4% e as importações decresceram 16,5%.
Previsões
Para o fim do ano, o mercado espera, segundo boletim Focus divulgado pelo Banco Central, que o PIB brasileiro termine com queda de 0,16%. Para 2010, a previsão é bem mais positiva, de expansão de 4%.
Mais otimista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que espera uma expansão de 5% para a economia brasileira no ano que vem, impulsionada pelo aumento do emprego no país.
PIB no mundo
O Brasil é um dos poucos países que conseguiram sair rapidamente da recessão. Entre os resultados que já foram divulgados, o PIB do Canadá caiu 3,2% no 2º trimestre, o PIB dos EUA recuou 1%, o PIB espanhol desceu 1,1% (somando 4 trimestres consecutivos de baixa) e o PIB da zona do euro caiu 0,1%.
Por outro lado, no segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) de Japão, Alemanha e França voltou a subir no período de abril a junho, 0,6%, 0,3% e 0,3%, respectivamente, fato que marca o fim da recessão. Os três países são, nesta ordem, a segunda, a quarta e a quinta maiores economias do mundo.
Segundo informou nesta sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em relação ao segundo trimestre de 2008, houve queda de 1,2%.
Com isso, o país pôs fim a um ciclo usualmente chamado de "recessão técnica" - caracterizada pela queda do PIB por dois trimestres seguidos. Não significa que a economia já tenha se recuperado da crise, mas sim que se encerrou um momento de retração.
Recessão ocorre quando a atividade econômica (produção, consumo, emprego) está em baixa. A crise econômica global está causando recessão em diversos países do mundo, inclusive nos ricos.
No primeiro trimestre deste ano, a economia brasileira havia caído 0,8%, logo após uma queda de 3,6% observada no quarto trimestre de 2008.
A notícia de que o Brasil saiu da recessão já era esperada pelo mercado, pois o governo já dava sinais de otimismo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na semana passada que o crescimento do PIB seria de 1,8% a 2% entre abril e junho e também afirmou que em julho e agosto o país deu um salto na atividade econômica motivado pela produção industrial, que voltou a expandir-se, e pelas medidas de incentivo ao consumo.
Segundo pesquisa com 25 economistas feita pela Reuters, a expectativa era que o PIB crescesse 1,6% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, mas mostrasse queda de 1,5% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
Componentes do PIB
No segundo trimestre, o consumo das famílias cresceu 2,1%, enquanto os gastos do governo caíram 0,1%. A formação bruta de capital fixo, ou investimento, permaneceu estável, sem variação. As exportações cresceram 14,1% e as importações subiram 1,5%.
Comparado com igual período de 2008, apenas o setor se serviços apresentou crescimento, de 2,4%. A indústria teve queda de 7,9% e a agropecuária registrou perda de 4,2%.
O consumo das famílias cresceu 3,2%, a 23ª expansão neste tipo de comparação. Segundo o IBGE, contribuiu para este resultado a alta de 3,3% no rendimento real dos salários no segundo trimestre de 2009. Ainda, as operações de crédito para pessoa física cresceram 20,3% no período.
O gasto do governo expandiu-se 2,2%, mas o investimento recuou 17%, a maior queda desde o início da série, em 1996. A redução é explicada pela redução na produção interna de máquinas e equipamentos.
As exportações caíram 11,4% e as importações decresceram 16,5%.
Previsões
Para o fim do ano, o mercado espera, segundo boletim Focus divulgado pelo Banco Central, que o PIB brasileiro termine com queda de 0,16%. Para 2010, a previsão é bem mais positiva, de expansão de 4%.
Mais otimista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que espera uma expansão de 5% para a economia brasileira no ano que vem, impulsionada pelo aumento do emprego no país.
PIB no mundo
O Brasil é um dos poucos países que conseguiram sair rapidamente da recessão. Entre os resultados que já foram divulgados, o PIB do Canadá caiu 3,2% no 2º trimestre, o PIB dos EUA recuou 1%, o PIB espanhol desceu 1,1% (somando 4 trimestres consecutivos de baixa) e o PIB da zona do euro caiu 0,1%.
Por outro lado, no segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) de Japão, Alemanha e França voltou a subir no período de abril a junho, 0,6%, 0,3% e 0,3%, respectivamente, fato que marca o fim da recessão. Os três países são, nesta ordem, a segunda, a quarta e a quinta maiores economias do mundo.
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